sexta-feira, 9 de julho de 2010

Semifinais da Copa do Mundo 2010

Holanda x Uruguai

O Uruguai era o meu favorito, pela sua tradicional garra e pelo time bem montado, em conformidade com suas limitações. Imaginava uma placar de 1 x 0 ou a classificação nos pênaltis, mas a Holanda venceu devido possuir jogadores mais qualificados para o ataque. Após o segundo gol da Holanda, um gol de sorte devido os desvios da bola nos jogadores uruguaios, o Uruguai não conseguiu atacar como necessário, em parte pelas suas limitações. No terceiro gol ficou demonstrada a maior capacidade de ataque da Holanda, pois a cabeçada do jogador Robben foi uma jogada de técnica apurada. Cabeçada precisa, no tempo e na direção certos, de tal forma que o goleiro uruguaio só podia assistir, rezar para a bola passar por fora, rente a trave, seria perda de tempo em razão da jogada perfeita do jogador holandês. O Uruguai ainda conseguiu o segundo gol e acho que empataria o jogo se ainda houvessem mais uns cinco minutos. Como o Uruguai empataria, se não teve forças quando o jogo ainda estava 2 x 1 para a Holanda? Simples, a Holanda, apesar de mais recursos técnicos, iria se desequilibrar emocionalmente e ficar inteiramente na defesa. Não resistiria aos ataques uruguaios. Venceu a equipe mais qualificada.


Alemanha x Espanha

A Alemanha era a minha favorita pelo que vinha demonstrando e pela admiração que tenho pelo futebol alemão, em razão de sua eficácia, objetividade, postura tática e persistência na busca pelo resultado. Lembro da Copa de 1974 quando foram campeões e venceram a favorita Holanda com tranquilidade e de virada, da copa de 1986 quando empataram com a Argentina após estarem perdendo por 2 x 0 e estavam com Rummenigge machucado, da copa de 1990 quando foram campeões com os eficazes Mathaus e Klinsmann, da copa de 2002 quando foram derrotados na final pelo Brasil, da copa de 2006 quando mais uma vez chegaram as semifinais e foram derrotados pela Itália. As copas de 1954, 1966 e 1970 não acompanhei, mas li sobre o bom desempenho da Alemanha. Venceu a Espanha, que com seu domínio de bola não deixou a Alemanha jogar. A Alemanha não conseguiu apresentar o seu belo jogo de passes precisos nos contra ataques, como nos jogos com a Inglaterra e a Argentina. Embora não goste do jogo da Espanha, tenho que reconhecer a técnica apurada de seus jogadores no domínio de bola, nos passes e nos deslocamentos, o entrosamento dos jogadores também é um destaque. O lance decisivo se originou de um lance que não tem relação com o domínio de bola da Espanha, pois a cabeçada de Puyol ocorreu após um escanteio e contou com a colaboração da defesa alemã, que deixou o mesmo sem marcação. Venceu a equipe com melhor domínio de bola.

Não tenho favorito para a decisão, pois os jogos da Copa 2010, a partir das quartas de final, têm se mostrado imprevisíveis.

Brasil x Holanda: até o segundo gol da Holanda, imaginei que o Brasil venceria.
Gana x Uruguai: no momento do pênalti para Gana, imaginei que Gana venceria.
Alemanha x Argentina: imaginei que a Alemanha venceria sem goleada.
Espanha x paraguai: no momento do pênalti para o Paraguai, imaginei que o Paraguai venceria.

domingo, 4 de julho de 2010

Dunga

Dunga não conseguiu o resultado esperado assim como outros não conseguiram. Talvez tenha errado ao não preparar o grupo para enfrentar uma possível adversidade com a frieza necessária. Dunga sempre foi muito pressionado pela Imprensa e provavelmente passou esta pressão para o grupo de forma inadequada, de tal forma que os jogadores não tiveram a frieza necessária para superar o erro cometido no primeiro gol da Holanda. Mas e daí? Dunga não é perfeito, também pode errar. Fez um bom trabalho e merece ser respeitado. Parabenizo o Dunga pela postura diante de parte da Imprensa que queria impor sua vontade e que após a derrota do Brasil mostrou que não descansará na tentativa de crucificar o ex-técnico da Seleção. Perda de tempo, pois o Brasil não voltará para a Copa 2010, a escolha do novo técnico será feita pela CBF e o novo técnico seguirá suas convicções. Tudo do mesmo jeito que foi com Dunga e com os outros, com a Imprensa apenas e tão somente assistindo e comentando.